terça-feira, novembro 30

Marta, limpa as bocas de lobos!!!

Neste domingo fomos ver a peça da Fernanda Torres – ô mulher maravilhosa. Eu já tinha lido o livro do Ubaldo, A Casa dos Budas Ditosos, e amei a interpretação dela. O espetáculo foi muito bom. Aliás, foi cômico.

A começar pela nossa chegada: aquele toró danado, a rua praticamente alagada, trânsito travado e meu carro todo embaçado. E dá-lhe mocinho passando flanelinha no vidro. Resolvemos parar no estacionamento em frente ao Directv.

Era só atravessar a rua. Seria uma missão simples se as guias não estivessem alagadas até a batata da perna. E eu linda e perfumada, de salto alto!!! Ainda no carro eu tirei a meia fina, coloquei a flanela na bolsa e vesti minha jaqueta. Meu mocinho ainda sugeriu: Quer que eu te leve no colo?

Cai na gargalhada imaginando a cena. É claro que ele não ia me agüentar o percurso todo e provavelmente eu iria cair de bunda na enxurrada, ou em algum capô de carro parado no trânsito. Imagina o mico, atravessar a rua virou uma aventura perigosa!

Aí que meu mocinho pegou o guarda chuva e eu arregacei as calças (sorte que eu estava com uma calça bem larguinha e deu pra subir até as coxas), e fomos lá meter o pé na lama – literalmente. Primeira enxurrada, ok. No meio da rua andávamos entre os carros pra ver o melhor ponto pra atravessar a segunda enxurrada.

Ali, ali! Meu mocinho sai correndo com o guarda-chuva. Eu, toda ensopada, vou atrás, não correndo porque eu tava com medo de perder o sapato na enxurrada. Finalmente atravessamos a rua e entramos lá com os sapatos fazendo chuap, chuap. Ô cena maravilhosa.

Um monte de gente descalça, com as calças arregaçadas. O banheiro feminino estava uma loucura, todo mundo secando o pé. Ainda bem que eu levei minha flanelinha, rs. Depois de me recompor, viro mulher chique novamente – huahuahua – e nos acomodamos para ver a peça. Ainda bem que valeu a pena toda essa aventura. E os 20 reais de estacionamento do outro lado da rua!

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