segunda-feira, dezembro 20

Enfim, novidades! E muitas.

A colação: tem que amar muito pra aguentar este porre!

Sexta-feira aconteceu a colação de grau do mocinho. Eu havia dito que não iria porque, convenhamos, toda colação é um porre! À tarde ele me ligou pra confirmar:
- Você não quer ir mesmo?
- Querer eu não quero. Mas se for importante pra você, eu vou.
- Ah, então não precisa ir...
(voz triste)

Aí me deu aquele peso na consciência, eu sabia que era importante pra ele. Resolvi ir e chamei uma amiga – amiga é para essas coisas! Passei na casa dela e fomos rumo ao Credicard Hall. Um trânsito de deixar qualquer um de mau humor. Chegamos lá, já atrasadas, e o estacionamento lotado. Tive que deixar na rua e pagar R$ 10, vê se pode! Isso porque um outro Zé mane queria me cobrar R$ 15 num tom ameaçador: Tem que acertar agora, moça! Dei meia-volta e estacionei em outro lugar.

A cerimônia já tinha começado. Conseguimos lugar só lá em cima, na lateral do 3º andar. O Credicard Hall estava totalmente lotado e de onde estávamos não dava pra ver a cara de ninguém por causa da distância. Discurso vai, discurso vem, eu e minha amiga só rindo porque não entendíamos as piadas das quais os outros davam risada. Eu disse que era um porre!

Quando finalmente começaram a chamar os formandos para receber os canudos meu coração acelerou. Levantei-me para prestigiar meu mocinho, mas aquele lugar era tão grande que nem se eu colocasse uma melancia na cabeça ele me enxergaria. Comecei a ficar preocupada, como iria encontrá-lo no meio daquele povo todo? Tinha mais de 4 mil pessoas e o celular dele estava desligado. Comecei a entrar em pânico só de pensar na possibilidade de não encontrá-lo.

Minha barriga roncava de fome e saímos da platéia para comer alguma coisa. Não comprei nada, mas acabamos ficando lá fora conversando. De meia em meia hora entrávamos pra ver a situação da colação. Mais de 350 formandos, o negócio ainda ia longe... Foi quando eu vi a mãe do meu mocinho! Saí correndo para cumprimentá-la e depois não desgrudei mais. Ficamos conversando até a cerimônia acabar.

Quando a cerimônia terminou saiu aquela enxurrada de gente. Mas eu estava tranqüila, já tinha a certeza de que o veria. Acho que ele ficou surpreso ao me ver. Beijei-o com muito orgulho, meu mocinho nerd lindo. Quando ele foi devolver a beca, encontrei uma amiga dele:
-Que bom que você veio! Ele estava todo tristinho dizendo que você só viria se fosse importante pra ele.

Aí eu tive a certeza de que tudo valeu a pena!

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